Video-games são uma fonte primária de diversão e também são poderosas ferramentas de aproximação – muito embora a maioria dos jogos promova com mais facilidade o isolamento do jogador.
Mas a história em questão é sobre conexão, uma que desafia até mesmo a barreira da morte. Em maio de 2014 o canal PBS Game/Show postou um vídeo intitulado “Can Video Games Be A Spiritual Experience?” (“Vídeo games podem ser uma experiência espiritual”, em tradução livre) e o usuário 00WARTHERAPY00 postou uma relato fascinante.
A seguir você confere a versão transformada em um belo vídeo por John Wikstrom e postada recentemente na internet; logo abaixo postamos o texto traduzido para quem não conseguir captar o inglês.
Eu não consegui tocar naquele videogame por 10 anos.
Mas quando consegui, eu notei algo.
Nós costumávamos jogar um jogo de corrida, Rally Sports Challenge. Um jogo até bem incrível para a época em que foi lançado.
E quando eu comecei a mexer nele… eu encontrei um FANTASMA.
Literalmente.
Quando uma corrida por disputa de tempo acontece, a volta mais rápida fica gravada no sistema como um jogador fantasma, sabe?* Sim, você adivinhou certo – o fantasma dele ainda percorre a pista de corrida hoje.
Então eu joguei, joguei e joguei, até quase conseguir derrotar o fantasma. Até que um dia eu fiquei à frente dele, eu o ultrapassei e…
eu parei bem em frente à linha de chegada, apenas pra garantir que isso não iria deletá-lo.
Êxtase.”
* Muitos jogos de corrida possuem essa característica, é quase como um padrão. Em um modo de corrida chamado “Time Trial”, o jogador não compete contra outros carros, mas apenas tenta completar o circuito em um tempo pré-determinado.
Quando um recorde é alcançado, o sistema coloca um carro “fantasma” (o veículo aparece translúcido) para que o jogador visualize de maneira mais fácil se está à frente, ou não, de quem fez a volta mais veloz na pista.
Na história em questão, se ele vencesse o tempo do pai, o sistema substituiria o “fantasma” do pai pelo dele, pois passaria a ser a volta mais rápida.