Já abordamos a crise política no Brasil aqui no catavento* em dois posts sérios (você pode conferi-los clicando aqui e aqui). Nossa postura em relação a tudo que tem surgido é, no fundo, de tristeza e preocupação. Entretanto, o espírito do brasileiro é de alegria e de um humor que sempre ri da própria desgraça.
É nessa toada que surge o Super Impeachment Rampage, um jogo que se baseia na ideia de um sidescrolling contínuo, ou seja, é preciso acompanhar a velocidade da tela para não ser deixado para trás e “sofrer um impeachment”.
Desvie de fotógrafos, “Coxinhas”, Aécio, Cerveró, Moro e até do “Japonês da Federal”; colete cartões do bolsa família, documentos sigilosos e escutas telefônicas para aumentar sua pontuação; corra por uma Esplanada dos Ministérios recheada de manifestantes e cartazes da CUT enquanto avança de fase.
As fases bônus possuem um charme à parte: pedalar em uma bicicleta ergométrica, ajudar Eduardo Cunha a fazer manobras na Câmara, entregar um termo de posse, etc. Tudo com um gameplay viciante, uma crítica que não perdoa nenhum lado e um “chefão” final que irá arrancar um sorriso seu enquanto a barra de espaço em seu teclado sofre horrores.
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