Quando foi lançado, O Tigre e O Dragão ganhou notoriedade não apenas por ser um trava-língua chato de se pronunciar, mas por trazer às telonas um pouco da fantasia oriental, bem diferente do que Hollywood está acostumada a fazer.
Alguns estranharam (e ainda estranham) os guerreiros voadores com suas espadas maleáveis, mas a ficção asiática é imbuída de mitos e heróis que fazem o impossível. O “voô” representa a leveza de movimentos aperfeiçoados pelas artes marciais, a espada flexível significa uma força capaz de dobrar o aço ao seu bel prazer.
A física se curva perante a história e, enquanto no ocidente o cinema produz lindas crônicas, filmes como “O Tigre e O Dragão”, “O Clã das Adagas Voadoras” e “Herói” são poesia.
É sabendo disso que a Netflix anunciou a produção de “Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword of Destiny” (O Tigre e O Dragão: Espada do Destino), que conta uma história épica de amores perdidos, paixão juvenil, uma espada lendária e a última oportunidade de redenção.